| Achei um pedaço pequeno de MDF, de espessura de 10 mm, e logo tive a idéia de fazer um porta-chaves, que é uma peça bem funcional. |
Primeiro, medi o pedaço de madeira, e vi que dali sairiam 2 porta-chaves. Com a serra tico tico, serrei a madeira e preparei duas bases. | |
Se você não tem a serra, leve a madeira a um marceneiro, para que ele meça e corte pra ti.
Você pode também pedir sobras de madeira em uma marcenaria, pois muita coisa é jogada no lixo. Muita mesmo.
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Na madeira já cortada, vamos marcar os pontos onde colocaremos os ganchos, para que tudo fique perfeito e certinho.
Fiz um quadrado ao redor de cada ponto, que é onde não colocaremos os cacos de azulejos. Se colocarmos, é impossível fixar os ganchos depois.
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Decidi fazer um desenho que eu não faria se o trabalho fosse com pastilhas de vidro, pois ele é composto de elementos pequenos, e tem muitos detalhes. | |
| Para cortar os azulejos, usaremos a torquês sem roldanas. |
Como os desenhos são pequenos, cortaremos diversos mini cacos, em diferentes formatos, para depois os encaixarmos, formando os desenhos. | |
Com a caneta, desenhei a asa no azulejo, e fui cortando e arredondando, até chegar no formato ideal. | |
| Depois, lixei levemente a peça, porque sempre ficam algumas rebarbas e pontas. |
Cole as asas na madeira. | |
| Os desenhos devem ser preenchidos pelos contornos, como expliquei no post passado. |
O legal dos azulejos é a possibilidade de criarmos formas mais abstratas.
Vejam, por exemplo, os arabescos verdes. Eles não são perfeitos.
Um caco se liga ao outro, imperfeitamente, mas, quando observamos o resultado, a forma é definida, e há harmonia, movimento. | |
| O fundo, como sempre, é a parte mais fácil, pois podemos utilizar cacos maiores, e, como não há formas, não dá tanto trabalho quanto na montagem dos desenhos. |
Aqui, devemos prestar atenção aos limites. É necessário que os cacos das bordas fiquem alinhados com a madeira. Eles não podem sair, nem ficar para dentro da margem. | |
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Começamos fazendo todo o contorno. Sugiro que os cacos sejam mais retos, como quadrados e retângulos, que serão sempre alinhados.
Notem que não são peças perfeitinhas, pois todos os cortes são feitos à mão.
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Depois de feito o contorno, faremos o restante do fundo, com cacos de todos os formatos.
Passe cola em um pedaço de cada vez e cole os cacos.
Não se esqueça de deixar os quadrados dos ganchos vazios.
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Quando terminamos o mosaico, esperamos a peça secar, de um dia para o outro.
No dia seguinte, prepare o rejunte como aprendemos no post da bandeja.
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O rejunte seca muito rápido no mosaico de azulejos, porque a cerâmica absorve rapidamente a água usada na sua confecção.
Então faça o rejunte um pouco mais mole, usando mais água, e passe na peça. | |
| Limpe com a estopa logo em seguida. Não espere muito, pois depois fica mais difícil de limpar. |
Nas laterais, passamos o rejunte com os dedos, para preencher os vãos entre os cacos de azulejo e a madeira. | |
| É inevitável que o rejunte pegue na madeira. Depois de seco, lixaremos tudo, para preparar a madeira para a pintura. |
Depois de seco e lixado, pintaremos a madeira na cor desejada. | |
Primeiro, pinte com uma demão de tinta pva branca, espere secar e aplique duas demãos da cor escolhida.
Eu utilizo esmalte à base de água, e escolhi a cor lilás, combinando com os passarinhos.
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Depois de tudo seco, passaremos o verniz acrílico no mosaico, e limparemos já em seguida, com a estopa, para tirá-lo dos azulejos.
Lembrem-se que o verniz deve apenas proteger o rejunte para ele não ficar escuro depois.
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Quando o verniz secar, após 5 minutos, colocaremos um ganchinho atrás, para pendurarmos o porta-chaves.
Para fixarmos os ganchos das chaves, primeiro faremos os furos com um prego, para facilitar a fixação dos ganchos. | |
| Os ganchos que uso aqui são de rosquear, e são simples de fixar depois de feitos os furos com o prego. |
Aí está o porta-chaves depois de pronto.
Sou a Vero Kraemer colunista sobre mosaicos para a Vila do Artesão.